• Porão do Rock
  • 2008
  • Muse

Muse

Chris Wolstenholme (baixo) e Dominic Howard (bateria), Muse

A banda Muse protagonizou o melhor show da história do festival, na verdade o primeiro grande show internacional de Brasília com uma banda totalmente conectada com o seu tempo (valeu até mesmo a troca de P.A na véspera do inicio do festival e todas as exigências para com a imprensa!).

A banda não economizou e fez o que se esperava de uma grande banda, mais do que um simples show foi um espetáculo, Matt Bellamy (guitarra com “luzinha”, piano branco e voz), Chris Wolstenholme (baixo) e Dominic Howard (bateria transparente e bandeira do Brasil), conduziram o público com a força de suas músicas (o show obedeceu ao set list do disco ao vivo Haarp - Live From Wembley Stadium), e uma performance que até poderemos chamar de tímida diante de canções tão fortes.

Estava tudo como deve ser para uma banda do porte do Muse, um palco limpo, um som pleno e homogêneo – que tomava conta de todo palco e da arena do Porão do Rock, nos “momentos calmaria” era hora de se conferir o alcance vocal de Matt Bellamy, que também aproveitou para mostrar virtuose na guitarra deixando por várias vezes o som mais sujo e garageiro durante a apresentação – para contrapor a seriedade do grupo um telão no fundo do palco projetava imagens futuristas, trechos de letras de algumas músicas e explodia em cores.

Mathew Bellamy (guitarra e voz), MuseNo centro do palco, sem muitos esforços, e com poucas palavras o quarteto (havia um tecladista ao lado de Dominic Howard) enfileirava sucessos (“Knigths of Cydonia”, “Starlight”, “Butterflies and Hurricanes”, “Hysteria", "Supermassive Blackhole", entre vários outros) dos discos que são a base dessa turnê - "Black Holes and Revelations" (2006), "Absolution" (2003) e "Origin of Symmetry" (2001) – que graças a organização do Porão do Rock passou por Brasília no auge do sucesso.

Foi um final perfeito para um festival que deixa sempre uma impressão de que poderia ter sido melhor e, assim tem sido desde 1998.