• Porão do Rock
  • 2001
  • Resenhas dos Shows de Domingo - Palco Principal

Resenhas dos Shows de Domingo - Palco Principal

MECHANICS
Melhor que a maioria das bandas locais, mas acho que não foi uma boa para a banda abrir os shows do palco principal, talvez seriam mais bem entendidos no palco demo, devido a maior proximidade com o publico, quanto ao shows foi muito bom à banda é bem segura e seu vocalista é seguro das nove músicas destaques para "Formigas Comem Porra" e a cover do T-Rex, a boa qualidade das bandas oriundas do Goiás podem em breve render ao estado o status também de cidade do Rock.

MATA LEÃO
Como previsto a banda apresentou seu "New-Metal" ao publico que até que os receberam bem, Hardcore com vocais Hip-Hop, o estilo preferido de 9 entre 10 bandas levantou a galera.

NATA VIOLETA
Júnior Tana mostrou ser um dos mais bem inspirados vocalista brasilienses e a banda uma das melhores o Rock and Roll competente fez o publico sacudir pra valer, levando um som com letras que falam sobre positivismo e amor logo caíram no gosto popular, e ainda de quebra chamaram ao palco um percussionista e a dançarina do ventre Helena Seixas que fez os fotógrafos baterem cabeça na beira do palco, o Nata Violeta mostrou porque saiu do palco demo e foram para o principal, Showzão.

NU LIMIT
De novo na banda só o visual do vocalista Clausem Bonifácio o Soul, Pop, Funk, só conseguiu ser correto e nada mais os naipes de metais ajudaram, mas isso até o Jota Quest faz melhor, como participação tiveram Carmem Manfredini irmão de Renato Russo cantando uma versão capenga para "A Dança" da Legião Urbana e mostrando porque só Renato Russo mesmo poderia ser o artista da família.

MASKAVO
Por serem o "Maskavo" já ganham um certo respeito o que os levam a entrar com o jogo praticamente ganho, mas cá entre nós que fim levou a banda, estão tocando aquele Reggae fraquinho sem motivação coisa bem FM mesmo, não estão mais tocando Ska e estão sem carisma nenhum no palco, levaram uma cover do The Police "Material World" com a promessa de ser só para Brasília e com a execução pela única e exclusiva vez.

BIDÊ OU BALDE
O show de lançamento do disco "Se sexo é o que importa só o rock é sobre amor!" em Brasília foi uma verdadeira celebração de pop rock inteligente, com humor acima da média, feito para o enterterimento do publico. Carlinhos um verdadeiro frontman no sentido mais amplo da palavra dá aulas de carisma e presença de palco juntamente, é claro! A deliciosa Vivi a backing vocal mais simpática já vista por estas terras, tudo isso somado à guitarra melodiosa de Rafael Rossato, ao teclado jovem guarda de Kátia que toca com uma mão enquanto a outra se mantém ocupada com um cigarro e a precisão do resto do grupo que acima de tudo também se parece divertir muito com a apresentação. Entre suas composições próprias abriram espaço para uma versão da banda Vaselines com Vivi aos vocais, e é claro The B52´s e sua festeira "Private Idaho" o final foi apoteótico com Carlinhos espancando um ser imaginário com seu paletó, perfeito.

PONTO G
O vocalista Menguele ao melhor estilo Rogério Flausino (do Jota Quest) ostentava uns dreads laranja e agitava a frente de sua banda que também tem aquele jeito Rage Against The Machine de ser aproveitaram o show, o publico e a empolgação e gravaram um clipe no festival, a apresentação foi meia boca, mas justiça seja feita foi a melhor de todas as participações da banda no festival.

SLUG
Os bons instrumentistas da banda fizeram um show bom mesmo, estavam literalmente em casa, boa parte dos fãs do gênero entoavam suas musicas em coro e a apresentação da banda serviu pra mostrar que em Brasília quem da as cartas mesmo é o Hevy-Metal com um publico fiel e exigente.

MACAKONGS 2099
Fizeram um show no mínimo empolgante velocidade, peso, groove, o HC porrada na cabeça de Phú "Robinson crusoé", aqueceu a galera para a próxima atração, na cover do Twisted Sister "We Are Not Gonna Take It" tiveram a ilustre participação do baterista do Ratos de Porão Boca.

RATOS DE PORÃO
Apesar de João Gordo esta visivelmente abatido por uma forte dor no ciático os pioneiros do Punk/ Hardcore brasileiro fizeram ma apresentação impar, estático, mas com muitas caras e bocas gordo comandou o ataque da banda que lembrou de quase todos seus clássicos, teve roda de polgo aberta até entre o lugar reservado para os Vip´s, Gordo chegou a cantar a musica "Somos a Turma" confortavelmente sentado em uma cadeira, entre as palavras com o publico o mesmo humor de sempre atacou de Jardes Barbalho ao apagão.

PAVILHÃO 9
Noite gélida em Brasília, e a festa do Pavilhão 9 não conseguiu ser tão forte quanto o de costume. O Pavilhão 9 está mais Rock and Roll que muita banda por aí. Democrático o festival Porão do rock abriu espaço no enceramento da usa quarta edição para o Rap and Roll do Pavilhão dar suas cartas, Ro$$i e companhia mandaram seu repertorio mesclando musicas de seus três álbuns colocaram os roqueiros e rappers de Brasília para pularem e agitarem juntos em uma só união, a trilha do futuro ritmo e poesia foram ajudados por Tadeu Patola que deu uma canja nas guitarras dando assim mais peso e velocidade a banda que ora maneira o rock para que o seu lado Hip-Hop seja mais bem degustado têm espaço até para reggae "Get Up, Stand Up - Levante A Kabeça". Já acostumados com festivais não tiveram problemas com o Porão do Rock a galera só não respondeu mais aos incentivos de Ro$$i, Doze e companhia devido ao frio que a está altura era insuportável pelo menos para boa parte do publico que saiu no começo da tarde de casa e foi para o local dos shows. Os diferenciais do Pavilhão para os demais artistas do Rap são suas letras, um instrumental Rock e seus vocalistas que sabem o que falam, essa é que é a verdadeira trilha pro futuro.