• Porão do Rock
  • 2001
  • Produção trabalha com simplicidade

Produção trabalha com simplicidade

Para a quarta edição do Porão Do Rock a produção do festival evitou muito "inventar", logo de cara tiraram a tal da tenda eletrônica, não que música eletrônica não seja legal, há quem goste, mas é por que não combinava muito com o espírito do Porão Do Rock.

Os camarins como na edição de 2000 ficaram atrás do palco principal (recuados ao fundo) só que desta vez ficaram longe da imprensa e dos convidados, dando assim uma maior privacidade para as bandas antes de entrarem para se apresentarem, assim o backstage ficou em uma das laterais do palco lá é aonde aconteciam às entrevistas com a imprensa e o encontro dos músicos e convidados, todas as pessoas que circulam pela área vip eram identificados com pulseiras separadas por cor para diferenciar músicos, organização, convidados, repórteres etc.

Muita gente reclamou da falta do Bungee Jump, da rampa de skate, mas estava lá firme e forte o muro de escalada e até uma barraca de tiro ao alvo para intertrer o público.

O som, o palco e agilidade da organização nas trocas das bandas continuaram os mesmos tecnicamente "quase perfeitos" a não ser pelas falhas no palco demo (tinha que ser justamente lá? Só 15 minutos e ainda por cima com falhas) algumas bandas se sentiram prejudicadas pelo pouco tempo (mas já sabiam que seriam apenas 15 minutos) ou pela falhas nos equipamentos.

Nas laterais do palco havia dois telões, mas que infelizmente não serviram para muita coisa a não ser para vincular propagandas, um verdadeiro desperdício.

Para fazer um lanchinho não faltavam barracas que vendiam de tudo de cerveja, a cachorro quente passando por churrasquinho e o já famoso capeta (um coquetel feito com vodka, frutas e leite moça) ainda espalhado pela arena do estádio Mane Garrincha vários vendedores e seus isopores abasteciam a galera com muito refrigerante e cerveja.

A Feira-Mix (um lugar aonde moderninhos e não-moderninhos compram seus badulaques que variam de disco de vinil, CD´s, camisetas, artesanato, roupas, bijuterias etc) não rolou desta vez o que sempre é uma pena, mas em compensação o Porão Do Rock armou sua barraca vendendo revistas CD´s das atrações e de outras bandas independentes e camisetas, além de um serviço bem agilizado não era má idéia ficar lá rodeando para apreciar as garotas do porão, existiam, mas duas barracas interessantes, uma vendendo aquelas camisetas maravilhosas com suas estampas originais que iam de colírios, símbolo de super heróis, até o cangaceiro Lampião e a outra vendia CD´s de Hardcore e Punk, adesivos e também revistas especializadas.

Segurança sempre alerta (eram cerca de 400 deles) e nenhuma ocorrência policial apesar de na revista para entrada para o show eles apreenderem tesouras, canivetes, chave de roda(!) e outras armas brancas, três ambulâncias davam uma cobertura medica e bombeiros faziam plantão para qualquer eventualidade, mas tudo fluiu bem sem muitos trabalhos para estas equipes.

O arroz com feijão da produção do Porão Do Rock é melhor que muito prato fino feito por outros organizadores de eventos da cidade e acima de tudo é distribuído na boa de "GRAÇA" para toda população ávida por se alimentar de forma melhor e com qualidade.